A memória da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, foi celebrada bem cedo em Jerusalém, numa forma muito similar a atual: “ O domingo que inicia a semana pasqual [...] todo o povo sobe ao monte das oliveiras [...] e quando chega a undécima hora (isto é, as cinco da tarde), se lê o trecho do Evangelho onde as crianças vão ao encontro do senhor com ramos ou palmas [...] Em seguida o bispo de levanta e com ele todo o povo. Então desde o monte das oliveiras se faz todo o percurso a pé, enquanto o povo precede o bispo, ao canto de hinos e antífonas, conforme o texto bíblico e a tradição cristã: Bendito aquele que vem em nome do Senhor. E todas as crianças do lugar, até mesmo os que não podem ainda caminhar pela idade e são carregados pelos pais, trazem nas mãos os ramos de palma ou de oliveira; no mesmo modo como foi conduzido o Senhor até a cidade, assim também é conduzido o bispo. Do alto do monte se vai até a cidade, e depois, atravessando a cidade, chega-se a Anástasis” (Egéria, fim do séc. IV)
Desde o século IX a procissão se inicia de um lugar ainda mais distante: “Cerca de uma milha (da Assenção), há o lugar onde Cristo se sentou sobre o jumentinho. Lá se encontra uma oliveira da qual todos os anos se corta um ramo, depois de terem pagado o preço, e em procissão andentram a Jerusalém, o dia das Palmas” (Epifanio Monaco). Sobre mesmo lugar há o relato da existência de uma igreja do IV século que conservava a memória do encontro de Jesus e as irmãs de Lázaro, Marta e Maria, na estrada de Betânia.(Egeria).