Voluntários com os franciscanos da Terra Santa | Custodia Terrae Sanctae

Voluntários com os franciscanos da Terra Santa

Sexta-feira, 24 de janeiro, um grupo de uns vinte jovens estava ocupadíssomo na casa Maria Bambina, lugar de acolhimento na cidade velha Jerusalém. O que os une é ser voluntários junto aos franciscanos da Terra Santa. Muitas são as diferenças: nacionalidade, idade, profissão, convicções e caminho espiritual, mas também diferente é a duração do período que decidiram consagrar a essa experiência de serviço (desde algumas semanas até três meses, mas também vários anos).
Nesse fim-de-semana, esperavam acolher «em casa» alguns Frades franciscanos, entre os quais, o Custódio Fr. Pierbattista Pizzaballa. O jantar, preparado com zelo por eles, foi ocasião para os últimos que chegaram de se encontrar, pela primeira vez, com Frades, e aos demais, foi oportunidade de aprofundar laços de amizade.
Os Frades não deixaram de agradecer a todos os voluntários que vêm à Terra Santa e contribuem concretamente na missão de S. Francisco. Por exemplo, Ricardo, 28 anos, chegou a Jerusalém há mais de três meses. Encontrara franciscanos em Assis – Itália e, tocado pela espiritualidade dos Frades, decidiu continuar a aventura com eles. Hoje, é voluntário pela Ong ATS Pro Terra Sancta e trabalha na busca de fundos para os projetos dos Frades. Interessa-se também pela comunicação da associação.
Sentada ao seu lado, Ada, jornalista originária de Roma, que veio para ajudar os franciscanos na área das comunicações audiovisuais e no serviço de informações. Cada dia, faz reportagens sobre os Lugares santos ou participa dos grandes eventos litúrgicos. «O voluntariado me permite descobrir em profundidade não só a Terra Santa mas também quem aqui mora. E tenho a chance de poder contá-lo aos outros», partilha essa jovem, com mais de trinta, que sorri ao recordar com emoção sua participação na missa da meia-noite de Natal, em Belém. Ao lado de Ada, ficamos conhecendo Elisa, que chegou em novembro de 2012. Os outros voluntários a chamam de «luz da casa», pois tornou-se a irmã mais velha da família. Também ela supera os trinta. É Arquiteta e consagra seu tempo à renovação das casas cristãs da cidade velha Jerusalém. Além desses, há o Marcello, voluntário que se ocupa na biblioteca da Custódia, fazendo o inventário das revistas e manuscritos antigos. «Na universidade, meu Professor me falara de um projeto em Jerusalém; eu havia terminado meus estudos e procurava trabalho. É momento de aventurar-me e não me arrependo. Aprendo muito em vários níveis, mas o que mais me impressiona é esta humanidade. Na Europa, os MCS nos falam apenas de conflitos, do muro e das divisões. A Custódia me oferece, cada dia, exemplos de partilha, de iniciativas de paz e diálogo», testemunha esse jovem italiano.
A sabedoria e as competências desses voluntários, que se alegram em partilhar sua vida diária no albergue Maria Bambina, são múltiplas. Fazemos votos de que, ao partir daqui, estejam transformados pela sua experiência na Terra Santa, como aconteceu com os que lhes precederam.
E.R.