Vendredi saint : le triomphe de la Croix | Custodia Terrae Sanctae

Vendredi saint : le triomphe de la Croix

Mas, as celebrações ainda não acabaram. A mais significativa desta Sexta-Feira Santa reunirá pessoas, ainda durante o serão na Basílica do Santo Sepulcro, para os funerais de Cristo. Primeiramente, uma celebração semelhante àquela do Sepulcro acontecerá na igreja paroquial, durante a qual os paroquianos serão convidados a rezar pelos seus irmãos na Síria.

Às 20h10min, o cortejo dos Franciscanos está pronto para partir do convento S. Salvador, mas a polícia, que deve ajudar a abrir caminho, foi informada de que há atraso de outro rito no Santo Sepulcro. Paciência! Quando finalmente o cortejo se move e chega, a Basílica está totalmente apinhada. No momento da cerimônia, uma cruz com o Cristo é levada em procissão até o Calvário e, depois, à pedra da unção. Fiel à tradição, o corpo é colocado ali, estendido sobre um lençol branco, ungido pelo Custódio e, depois, levado ao sepulcro. A multidão é histérica, faz barulho e procura tocar aquele corpo, que recorda o Cristo que teve conhecer a morte. Os Franciscanos, firmemente, continuam suas orações, estão habituados ao lugar e sorriem diante tal excesso de piedade. «É assim. É o Santo Sepulcro. É preciso que haja vida. Se não há aqui, não haverá em lugar algum» comenta um dos sacristães, enquanto vigia um grupo de peregrinos que se puseram de pé, em equilíbrio, sobre as barreiras de segurança! Os peregrinos deixam, então, os lugares. A agitação e a promiscuidade deixam lugar à doçura dessa noite de abril e Jerusalém, após poucas horas, retorna à calma noturna.

À meia-noite, a Porta Nova é fechada pela polícia, que pensa assim bloquear a onda de peregrinos que procuram, por todos os modos e através de todas as entradas na cidade, dirigir-se à Basílica para o rito do Fogo Sacro.