Na Quarta-feira das Cinzas, 05 de março, a Custódia da Terra Santa efetuou, nas Paróquias, o solene início da Quaresma. Assim iniciou este tempo de conversão que a Quaresma representa. Quarenta dias em que os fiéis são convidados a maior disponibilidade interior, não só na oração mas também na partilha e reflexão. Neste ano, a Quaresma é muito mais intensa, pois ortodoxos e protestantes celebrarão juntos a Festa da Páscoa (a outra acontecerá em 2017 e a sucessiva a essa, em 2025). Assim, no sábado, dia 08 de março, não foi só o Patriarcado latino de Jerusalém a efetuar seu ingresso solene, também os dignitários das demais confissões presentes no Santo Sepulcro, a saber, gregos ortodoxos, coptos, sírios, armênios, o fizeram. Acolhidos pelo clero do santuário junto à pedra da unção, cada um deles veio ao Santo Sepulcro, para a visita da Quaresma.
Tal ingresso recorda que, durante vários séculos, sob a ocupação turco otomana, a porta do Santo Sepulcro era fechada e aberta somente aos peregrinos que pagavam o direito de ingresso, efetuando assim, propiamente, seu «ingresso» no santuário. Assim, no sábado, para o ingresso dos franciscanos e do Patriarca Fouad, a porta foi simbolicamente fechada e reaberta para deixar entrar esses peregrinos. Os sinos do convento franciscano tangeram enquanto o Patriarca beijava a pedra da unção. Em seguida, visitou a tumba, antes de iniciar a procissão diária dos franciscanos.
Essa procissão diária vem do XIV século, quando os franciscanos, já custódios dos Lugares santos, acolhiam os peregrinos que chegavam por navio, acompanhando-os de um lugar a outro. Até o século dezoito, os peregrinos efetuavam uma peregrinação litúrgica. De fato, em cada lugar se entoava um canto, se recitava uma prece e se lia uma passagem da Bíblia sobre o mistério do lugar, antes de recitar um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um Glória ao Pai. No Santo Sepulcro, como também em outros Lugares santos, esse rito foi conservado e os Frades visitam e incensam todos os altares e todas as capelas do santuário. Na mesma tradição litúrgica, na noite do sábado para o domingo, presente o Custódio, foram recitadas as Matinas; em seguida, foi celebrada a missa no Calvário.
No domingo de manhã, no altar dedicado a Maria Madalena, Fr. Stéphane presidiu a missa solene, assistida por Sua Beatitude Mons. Fouad Twal. No Santo Sepulcro, nesse primeiro domingo da Quaresma, ressoavam os sinos junto a milhares de vozes, enquanto cada comunidade, em seu lugar de culto e em sua língua, rezava. Charles, estudante francês, comentou: «Me parece muito bonito! Poder-se-ia pensar que cada um reza por própria conta, mas não é assim!» E Fr. Stéphane usou a seguinte metáfora: «Neste tempo de Quaresma, o Santo Sepulcro é semelhante ao sol, ao redor dele gravitam numerosos satélites confessionais!».
Fiéis à tradição e ao Statu Quo, no próximo sábado, os franciscanos serão os únicos a efetuar seu ingresso no Santo Sepulcro. Nos sábados sucessivos dessa Quaresma, será a vez dos gregos ortodoxos e dos armênios.
Tal ingresso recorda que, durante vários séculos, sob a ocupação turco otomana, a porta do Santo Sepulcro era fechada e aberta somente aos peregrinos que pagavam o direito de ingresso, efetuando assim, propiamente, seu «ingresso» no santuário. Assim, no sábado, para o ingresso dos franciscanos e do Patriarca Fouad, a porta foi simbolicamente fechada e reaberta para deixar entrar esses peregrinos. Os sinos do convento franciscano tangeram enquanto o Patriarca beijava a pedra da unção. Em seguida, visitou a tumba, antes de iniciar a procissão diária dos franciscanos.
Essa procissão diária vem do XIV século, quando os franciscanos, já custódios dos Lugares santos, acolhiam os peregrinos que chegavam por navio, acompanhando-os de um lugar a outro. Até o século dezoito, os peregrinos efetuavam uma peregrinação litúrgica. De fato, em cada lugar se entoava um canto, se recitava uma prece e se lia uma passagem da Bíblia sobre o mistério do lugar, antes de recitar um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um Glória ao Pai. No Santo Sepulcro, como também em outros Lugares santos, esse rito foi conservado e os Frades visitam e incensam todos os altares e todas as capelas do santuário. Na mesma tradição litúrgica, na noite do sábado para o domingo, presente o Custódio, foram recitadas as Matinas; em seguida, foi celebrada a missa no Calvário.
No domingo de manhã, no altar dedicado a Maria Madalena, Fr. Stéphane presidiu a missa solene, assistida por Sua Beatitude Mons. Fouad Twal. No Santo Sepulcro, nesse primeiro domingo da Quaresma, ressoavam os sinos junto a milhares de vozes, enquanto cada comunidade, em seu lugar de culto e em sua língua, rezava. Charles, estudante francês, comentou: «Me parece muito bonito! Poder-se-ia pensar que cada um reza por própria conta, mas não é assim!» E Fr. Stéphane usou a seguinte metáfora: «Neste tempo de Quaresma, o Santo Sepulcro é semelhante ao sol, ao redor dele gravitam numerosos satélites confessionais!».
Fiéis à tradição e ao Statu Quo, no próximo sábado, os franciscanos serão os únicos a efetuar seu ingresso no Santo Sepulcro. Nos sábados sucessivos dessa Quaresma, será a vez dos gregos ortodoxos e dos armênios.