Em Caná da Galileia, a festa das núpcias | Custodia Terrae Sanctae

Em Caná da Galileia, a festa das núpcias

Caná da Galileia, 20 de janeiro de 2013

A vila árabe de Kafr Kana, situada a 10km a noroeste de Nazaré, segundo a tradição cristã, é identificada com Caná da Galileia, lugar do primeiro sinal de Jesus.
Durante a festa das núpcias, o vinho para os convidados terminara. Jesus transformou miraculosamente a água em vinho (Gv 2, 1-12).
No domingo depois do Batismo de Jesus, muitíssimos fiéis, vindos da diversas paróquias da Galileia, como cada ano, chegaram para participar com a Fraternidade franciscana da festa das núpcias de Caná.
A missa solene, presidida pelo Custódio da Terra Santa, Fr. Pierbattista Pizzaballa, foi concelebrada pelo pároco, Fr. François Marie Shamieh, pelo Guardião da Basílica da Anunciação de Nazaré, Fr. Riccardo Bustos e muitos outros sacerdotes.
Durante a missa, todos os casais renovaram as promessas de seu matrimônio, segundo o atual rito litúrgico, prometendo fidelidade e amor recíproco.
Ao fim da missa, Fr. Pizzaballa dirigiu aos esposos os votos de manter por toda a vida essas promessas.
No século XVII, o Vaticano reconheceu oficialmente Kafr Kana como a antiga Caná da Galileia.
O atual Santuário, edificado pelos franciscanos, em 1881, e ampliado nos anos de 1897-1905.

O que vos disser, fazei-o! Jo 2,1-11

Fazei o que ele vos disser parece uma frase como tantas outras... dita a ‘servos'. Contudo, essas palavras da Mãe do Senhor, ditas a cada um de nós, comunidadade de crentes em Cristo, adquirem um sentido todo especial, a ser descoberto em cada tempo, em nosso tempo, no tempo de nossa vida.

Estamos em tempo de crise, de guerra, de ‘revolução'. O homem sempre se acha em tempos em que lhe falta luz. Intermediária dessa luz, na mais lídima tradição cristã, é Maria que, sem cessar, roga ao Filho por nós seus filhos.

Isso deve tornar-se para nós obediência, qual fruto maduro da escuta – escutar/ obedecer - que transuda o sofrimento da espera.

Esperamos a novidade de Deus; esperamos, sempre e em todo modo, a manifestação de sua glória, que desde Caná se difunde em todas as partes do mundo; esperamos algo extraordinariamente inesperado, como o vinho bom num banquete que estava por terminar.

A espera é confiante. A espera torna-se esperança. Uma esperança que se alimenta na fé e na oração, uma fé e oração que é sempre nova prova de infinito amor.

m.b. OFM