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A peregrinação a Cafarnaum, a oração e a fraternidade

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14 Out 2024

A peregrinação a Cafarnaum, a oração e a fraternidade

Em 13 de outubro, a festa anual do santuário foi celebrada em Cafarnaum, comemorando a presença, a pregação e os prodígios realizados por Jesus. Grande parte de sua vida pública ocorreu aqui. Ele “passou a residir em Cafarnaum”, escreve o evangelista Mateus, sugerindo que essa se tornou sua cidade adotiva, tanto que foi chamada de “a cidade de Jesus”.

Simplicidade e solenidade

Este ano a peregrinação foi realizada de forma semi-privada: não houve fiéis locais nem peregrinos, devido à situação de guerra. Quanto aos frades, participaram apenas aqueles que vivem nos vários santuários e mosteiros da Galileia, e as religiosas que colaboram com os franciscanos em Cafarnaum estiveram presentes. “A liturgia foi vivida de modo simples e familiar, mas ao mesmo tempo com grande cuidado e com a devida solenidade”, contou o Custódio da Terra Santa, Frei Francesco Patton, que presidiu a celebração e que atualmente está realizando uma visita fraterna às comunidades da Galileia.

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A peregrinação aconteceu da maneira habitual: a leitura da pesca milagrosa e o chamado dos primeiros discípulos ao longo da margem do lago e depois, cantando, a procissão até o santuário, onde foi celebrada a missa.

Essa também é a ocasião em que, após a comunhão, os frutos da terra são abençoados e distribuídos. “Desta vez, porém”, conta o Custódio, ‘por causa da situação de guerra, não abençoamos os frutos, mas rezamos uma oração especial pela paz, tirada do Missal Romano’.

“Permanecer”, a forma do testemunho franciscano

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Em sua homilia, o Custódio recordou “a importância de permanecer nos Lugares Santos, sobretudo nos momentos de dificuldade”. O próprio Papa Clemente VI, em 1342, ano da fundação da Custódia da Terra Santa, “pediu aos Frades que permanecessem nos Lugares Santos, celebrassem Missas cantadas e Ofícios Divinos e fossem uma Fraternidade internacional”.

O Custódio sublinhou como isso foi e é particularmente importante nos momentos mais difíceis da história: “Permanecemos nos Lugares Santos, celebramos e rezamos nos Lugares Santos porque, desse modo, a Graça do lugar continua a falar e a fluir na história. Estamos presentes, também nesta celebração, de muitas partes do mundo e, dessa forma, representamos tanto os peregrinos que não podem vir, quanto a dimensão universal da Igreja”.

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A missa foi seguida de um almoço fraterno, durante o qual os frades das várias comunidades puderam desfrutar de um tempo juntos, conversar, contar uns aos outros o que estão vivendo, compartilhar preocupações. “Há também o pensamento nos confrades que vivem em uma situação semelhante do outro lado, no Líbano”, disse o Custódio. “O fato de estarmos em ambos os lados da fronteira nos faz sentir muito mais a necessidade de orar pela paz”. 

Marinella Bandini

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