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A Flagelação de Jesus

Terceira peregrinação quaresmal na Igreja da Flagelação

02 Abr 2025

Os frades franciscanos da Custódia da Terra Santa celebraram, a 2 de Abril, a terceira peregrinação quaresmal na Igreja da Flagelação, em

Onde se inicia a Via Dolorosa

A igreja encontra-se no interior do bairro muçulmano de Jerusalém e é o lugar onde a tradição recorda o momento da flagelação de Jesus, antes de ser carregado com a Cruz e empreender o caminho da Via Dolorosa. O espaço conta também com o convento franciscano da Flagelação, sede do Studium Biblicum Franciscanum, e a igreja da Condenação e Imposição da Cruz. 

O mistério de Cristo

“Ele desceu dos céus, por nós, homens, e para nossa salvação, e incarnou, fez-se homem, padeceu e ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus e regressará para julgar os vivos e os mortos. O Filho eterno do Pai, portanto, incarnou não aparentemente, mas verdadeiramente.” Assim, frei Ulise Zarza exprime a vontade do símbolo de Niceia de sublinhar a natureza humana de Cristo, que se fez homem e, como tal, sofreu durante a flagelação e morte na cruz.

Eis o homem

Frei Ulise depois prosseguiu: Pilatos diz aos judeus: «Eis o homem!» (Jo 19,5). Pilatos apresenta Jesus aos chefes religiosos e à multidão com uma frase lacónica, que tem um tom de ironia: «Eis o homem!». Reduzindo Jesus desta forma, talvez Pilatos queria convencer os seus acusadores a deixá-lo estar, que aquele acusado não merecia mais atenção, que não era necessário pedir a morte.

Naquelas condições, apenas resta a Jesus aquele título dado por Pilatos: «Eis o homem!», título que o une a todo o género humano, de modo particular a todos aqueles homens marginalizados, derrotados, desfigurados pela dor e pelo sofrimento; Jesus é «o homem das dores, que conhece bem o sofrimento».

Reconhecer o rosto do homem nos homens de

Ele não permaneceu indiferente ao sofrimento e às dores dos homens. A figura de um Deus assim humano e assim humilhado inquieta: ou leva à conversão ou provoca escândalo. O rosto do «homem das dores», que o Evangelho nos apresenta hoje deve levar-nos a reconhecer o seu rosto nos rostos dos «homens das dores de hoje». A devoção pela paixão do Senhor deve corresponder ao cuidado da carne sofredora dos irmãos. Niceia convida-nos a contemplar o «ecce homo», o Filho de Deus incarnado reduzido ao sofrimento e às dores «por nós homens e para nossa salvação»; n’Ele, que veio «procurar o que estava perdido», reconheçamos o amor eterno e infinito de Deus por cada um de nós.

Francesco Guaraldi

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