Foi finalmente inaugurada a exposição multimídia intitulada "The experience of Resurrection" no Christian Information Center (CIC) de Jerusalém. Após seis anos de espera, sábado, 2 de junho, a exposição abriu suas portas ao público e, em particular, ao Custódio da Terra Santa, Fr. Francesco Patton, que inaugurou e abençoou a área expositiva.
Estavam presentes, além do Padre Custódio e o responsável pelo CIC, Frei TomaszDubiel, ofm, também um grupo de freis, religiosas, jornalistas e peregrinos curiosos.
O processo que levou a definitiva conclusão dos trabalhos encontrou vários obstáculos ao longo dos últimos anos. Em 2018 o projeto avançava pontualmente, tanto que as duas primeiras salas foram inauguradas e havia uma grande expectativa para a conclusão, no tempo previsto, do restante. A partir de 2020, devido a pandemia e a ausência de peregrinos, atrasaram o planejamento dos trabalhos até interrompê-los quase totalmente.
Destas situações críticas falou tanto o Padre Custódio quanto o responsável pela estrutura, Fr. TomaszDubiel, que durante a inauguração comentou: “Nestes anos difíceis, superadas as minhas capacidades descobri os meus limites e, superando os meus limites, descobri as minhas capacidades”. E agradecendo a todos aqueles que, com sua generosidade, acreditaram e contribuíram para a completa realização da exposição, acrescentou: “Não quero festejar já agora o sucesso desta obra; para fazê-lo, gostaria de esperar a chegada dos peregrinos e, em todo caso, este sucesso não será meu, mas da Custódia da Terra Santa e daqueles que visitarão este lugar. A este propósito gostaria de insistir em uma mensagem que nós buscamos transmitir com a tecnologia que aplicamos. Todos os dias, centenas de pessoas visitam o sepulcro vazio. Dos Evangelhos nós sabemos que, as mulheres primeiro e depois os discípulos, visitaram o sepulcro vazio de Cristo e, vendo, creram. Esta cena mudou totalmente suas vidas, tanto que partiram para todas as partes do mundo para anunciar Jesus Ressuscitado. Todos aqueles peregrinos hoje, creram como as mulheres e os discípulos? mudam suas vidas? O percurso mostrado aqui no CIC é feito para responder a esta pergunta a cada peregrino”.
Sobre a exigência de entreter os peregrinos, tendo bem clara a finalidade desta missão, insistiu também Fr. Patton, que um pouco antes da inauguração, disse: “Todas as nossas iniciativas, do Museu à Flagelação, ao Dar Al-Maius de Belém, até a esta exposição no CIC, são ocasiões para evangelizar. O objetivo de toda a nossa presença e daquilo que fazemos, é oferecer um estímulo para interrogar-se sobre quem é Jesus, para acolhê-lo como Messias, como filho de Deus e como nosso Salvador. O sepulcro vazio é a base da nossa fé e da nossa esperança”.
A mostra, que se encontra já aberta ao público, oferece uma exposição multimídia sobre o Santo Sepulcro e permite não somente entender, mas também “participar” do encontro com o Ressuscitado na Cidade Santa. O percurso expositivo consiste em seis salas nas quais o expectador pode experimentar uma experiência audiovisual singular, desfrutando das melhores tecnologias em matéria de realidade digital e mergulhando em um espaço estudado propositalmente para valorizar o contato com o ambiente ao redor. Em cada sala é contada a história de Jerusalém e do Santo Sepulcro ao longo dos séculos, dando aos visitantes a sensação de ver aquele mesmo espaço em épocas diversas.
Filippo de Grazia
